O TikTok (antes musical.ly) tem crescido em número de utilizadores. Esta rede social, cujo protótipo foi criado em 2014, veio revolucionar a maneira como consumimos conteúdo no dia a dia.

No TikTok o limite de um vídeo é de 60 segundos e o layout de consumo tem apenas duas abas, o 'following' e o 'for you'. Esta divisão simplista de acesso ao conteúdo é o que torna esta a rede social ideal para angariar inscritos.

O objetivo no TikTok é chamar a atenção e ganhar seguidores crónicos.

Contudo, nem todos os vídeos no Tiktok têm a mesma adesão. A propagação do conteúdo é aleatória. No entanto, o padrão de vídeos que é viral tem as mesmas características.

O objetivo é que cada vídeo seja uma seta para o 'Bull', neste caso, o 'for you'. E, se um deles acertar, é possível criar uma evolução em massa do canal.

Para isso os 'content creators' desta rede social procuram captar a atenção logo no primeiro segundo. É frequente, também, a utilização de texto para compensar as pessoas que não ativam o áudio.

No Tik Tok há nichos por explorar

O TikTok começou por ser um sucesso para os mais novos, mas rapidamente tem conquistado outras faixas etárias. E o conteúdo tem-se tornado cada vez mais profissional, exigente e competitivo.

Apesar de tudo, ainda continua a ser uma grande oportunidade para novos criadores de conteúdo e 'influencers'. Com vários nichos ainda por explorar.

Sim, nichos. Porque o algoritmo do TikTok, baseado nos dados que recolhe, sugere sempre o conteúdo certo para o utilizador. É assustador como funciona e igualmente preocupante como se torna numa dependência.

Mas é assim que funciona a nova sensação das apps. E tem um pouco de tudo. Um pouco do sólido Youtube, um pouco do, já extinto, Vine e um layout inspirado no Instagram. Ironicamente, quem não quis perder o 'hype train' do TikTok foi o próprio Instagram.

Compatibilidade e algoritmo

A rede social de sucesso da empresa Facebook, o Instagram estreou o 'Reels' com o objetivo de competir com o TikTok. A base de funcionamento é a mesma, mas existe um limite de 30 segundos e ainda não tem muitas funcionalidades de gravação.

Quem está, também, a tentar competir com o mercado do TikTok é o próprio Youtube. Que já lançou nos Estados Unidos os 'Shorts'. Ainda está numa fase experimental e muito limitada, mas não se pode nunca subestimar o site da Google que há anos domina a oferta de conteúdo em vídeo.

Seja como for, por enquanto, o TikTok continua a ser o sítio para crescer quando muitas das outras redes sociais limitaram a exposição dos seus criadores através de atualizações de algoritmo.

E continua a ser compatível com a promoção do Youtube e do Instagram, sendo que permite a ligação entre contas.

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